Eleitores de Guapé (MG) e Bandeirantes (MS) retornaram às urnas eletrônicas no domingo (6) e escolheram novos ocupantes dos cargos de prefeito e vice-prefeito dos municípios. As eleições suplementares foram convocadas após candidatos eleitos em 2024 serem afastados dos cargos por decisões da Justiça Eleitoral.
Em Guapé, Pedro Luís Simões (PL) foi eleito prefeito com Antônio Divino da Cunha (PSDB) como vice-prefeito. Eles foram apoiados pela coligação Verdadeira Renovação, obtendo 4.758 votos válidos (62,68%) de um total de 7.902 votos apurados.
Motivos das eleições suplementares
A eleição suplementar em Guapé ocorreu porque o candidato mais votado em 2024, Thiago Sávio Câmara (PSDB), teve registro de candidatura negado pela Justiça Eleitoral. A negativa decorreu da cassação de seu mandato de vereador em 2022, configurando inelegibilidade conforme Lei Complementar nº 64/1990.
Em Bandeirantes, Celso Abrantes (PSD) foi eleito com Marinho Serpa (PL) como vice-prefeito, apoiados pela coligação Juntos por Bandeirantes. Celso recebeu 2.486 votos válidos (53,90%) de 4.735 votos apurados, com alta taxa de aproveitamento de votos válidos.
Fundamento legal das novas eleições
A eleição no município de Bandeirantes aconteceu devido à decisão do TSE que confirmou entendimento do TRE-MS declarando inelegibilidade de Álvaro Nackle Urt, candidato mais votado a prefeito nas Eleições de 2024 na localidade.
O Código Eleitoral estabelece realização de novas eleições em casos como nulidade de mais da metade dos votos válidos ou cassação de registro, diploma ou mandato de candidatos eleitos em pleitos majoritários, independentemente da quantidade de votos anulados.
Participação e legitimidade
As eleições demonstraram boa participação popular, com baixos índices de votos nulos e em branco em ambos os municípios. Em Guapé, 96,06% dos votos foram considerados válidos, enquanto em Bandeirantes o percentual chegou a 97,4%.