• Quem somos
  • Equipe
  • Política de Respeito à Privacidade
  • Fale Conosco
  • Artigos
quarta-feira, junho 25, 2025
HJur Hora Juridica
Sem Resultados
Ver todos os Resultados
  • Login
  • STF
  • Hora do Cafezinho
  • Palavra de Especialista
  • OAB
  • Congresso Nacional
  • Artigos
Sem Resultados
Ver todos os Resultados
HJUR Hora Jurídica
Sem Resultados
Ver todos os Resultados

CNJ impõe censura a juiz que se omitiu diante de ofensas de promotor a advogada

Hylda Cavalcanti Por Hylda Cavalcanti
12 de fevereiro de 2025
no Sem categoria
0
Sessão do CNJ

Sessão do CNJ - Foto: Agência CNJ

O Conselho Nacional de Justiça impôs pena de censura ao juiz Carlos Henrique Jardim da Silva, da 3ª vara do Tribunal do Júri de Manaus (AM), por omissão no caso de xingamento proferido por um promotor de Justiça a uma advogada e à parte de uma ação em setembro de 2023, durante julgamento conduzido por ele. A decisão foi formalizada na primeira sessão do órgão de 2025, nesta terça-feira (11/02)

Na ocasião do julgamento em que ficou comprovada a omissão do magistrado, o promotor Walber Nascimento usou palavras misóginas e de teor sexual contra uma das partes da ação e a sua advogada, Catharina Estrella, chegando a compará-la a uma “cadela”. Segundo a relatora do processo no CNJ, conselheira Renata Gil, “o juiz deveria ter exercido seu papel de diretor da sessão, intervindo diante dos abusos cometidos pelo promotor de Justiça”.

LEIA TAMBÉM

STJ: Ausência de citação impede inclusão de advogado em ação rescisória para devolução de honorários

TCU adota Diário Eletrônico para notificações processuais a partir de agosto

“A omissão do magistrado contribuiu para a revitimização da vítima e para o constrangimento da advogada de defesa, configurando em infração disciplinar prevista na Lei Orgânica da Magistratura Nacional e no Código de Ética da Magistratura Nacional”, destacou a conselheira.

A decisão tomou como base a Resolução CNJ 429/23, que estabelece o Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero, com o objetivo de prevenir e coibir práticas discriminatórias no sistema de justiça.

Na defesa apresentada ao CNJ, o magistrado alegou que tomou as medidas necessárias para manter a ordem na sessão e que as expressões utilizadas pelo promotor poderiam ser interpretadas como “técnica de oratória”. Mas os conselheiros concluíram que as provas analisadas comprovaram a inexistência de qualquer tipo de intervenção eficaz para coibir as ofensas, conforme estabelece o Código de Processo Penal, que “impõe ao magistrado a responsabilidade de dirigir os debates e impedir abusos de linguagem”.

Além da penalidade imposta ao juiz, o CNJ determinou o encaminhamento da decisão ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), para que também seja investigada a conduta do promotor Walber Nascimento no episódio.

No curso do processo, o juiz requereu aposentadoria por invalidez junto ao Tribunal de Justiça do Amazonas. O Conselho, entretanto, destacou na decisão que “a concessão da aposentadoria não extingue a pretensão punitiva da administração”.

Autor

  • Hylda Cavalcanti
    Hylda Cavalcanti

Post Views: 41

Relacionados Posts

Advogado que não foi réu não tem legitimidade passiva para ser incluído em ação rescisória
Manchetes

STJ: Ausência de citação impede inclusão de advogado em ação rescisória para devolução de honorários

25 de junho de 2025
TCU adota Diário Eletrônico para notificações processuais a partir de agosto
Advocacia

TCU adota Diário Eletrônico para notificações processuais a partir de agosto

25 de junho de 2025
Ações da Lava Jato relacionadas ao advogado Tacla Duran são trancadas
Justiça Federal

Determinado trancamento de ações da extinta Lava Jato contra o advogado Rodrigo Tacla Duran 

25 de junho de 2025
universidade gratuita vista pelo celular
Tribunais de Contas

TCE descobre 858 milionários recebendo bolsas universitárias em Santa Catarina

25 de junho de 2025
motoboy consulta o celular para entregas
STF

STF esquece suspensão e julga vínculo empregatício de motoboy com plataformas digitais

25 de junho de 2025
Edmilson Freire da Silva, boslonarista que assassinou petista a facadas no Ceará, é condenado a 12 anos de prisão
Crime e Castigo

Bolsonarista que assassinou petista no Ceará é condenado a 12 anos de prisão

25 de junho de 2025
Próximo Post
STJ anula condenação de homem baseada em reconhecimento facial informal

STJ anula condenação de homem baseada em reconhecimento facial informal

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

NOTÍCIAS POPULARES

Sem conteúdo disponível

ESCOLHIDAS PELO EDITOR

Supremo volta a discutir linguagem neutra

Supremo volta a discutir linguagem neutra

4 de dezembro de 2024
Pablo MArçal, ex-candidato pelo PRTB à PRefeitura de São Paulo, é condenaod pela segunda vez a oito anos de inelegibilidDE

Pablo Marçal é condenado pela segunda vez a oito anos de inelegibilidade

28 de abril de 2025
ADI que trata de procedimentos fora do rol da ANS está sendo analisada pelo STF

ADI que trata de procedimentos fora do rol da ANS está sendo analisada pelo STF

11 de abril de 2025
A foto mostra as casas inundadas pela lama depois do rompimento da barragem do Fundão, em Mariana(MG).

Tragédia de Mariana: 52 mil acordos já foram homologados; indenizações individuais chegam a R$ 2,5 bi

4 de junho de 2025

Sobre

Hora Jurídica Serviços de Informação e Tecnologia Ltda. - CNPJ 58.084.027/0001-90, sediado no Setor Hoteleiro Norte, Quadra 1, lote “A”, sala 220- Ed. Lê Quartier, CEP:70.077-000 - Asa Norte - Brasília-DF


Contato: 61 99173-8893

Siga-nos

  • Home Page 1
  • Home Page 2
  • Purchase JNews
  • Intro Page
  • JNews Demos
  • Contact Us

© 2025 Todos direitos reservados | HJUR Hora Jurídica

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In
Sem Resultados
Ver todos os Resultados
  • STF
  • Hora do Cafezinho
  • Palavra de Especialista
  • OAB
  • Congresso Nacional
  • Artigos

© 2025 Todos direitos reservados | HJUR Hora Jurídica