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Barroso defende união dos três poderes em abertura do ano judiciário

Carolina Villela Por Carolina Villela
3 de fevereiro de 2025
no STF
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Na sessão de abertura do ano judiciário de 2025, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal. A cerimônia foi prestigiada por várias autoridades. Entre elas, os presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva, da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre.Também participaram do evento, o Procurador – Geral da República, Paulo Gonet. No discurso, Barroso enalteceu a democracia e união entre os três poderes.

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“Os três poderes aqui unidos, são unidos pelos princípios e propósitos da Constituição. Somos independentes e harmônicos como manda a Constituição Porém, mais do que isso, somos pessoas que se querem bem e, acima de tudo, querem o bem do Brasil, afirmou.

Barroso abriu a sessão fazendo um balanço do judiciário brasileiro. Segundo o ministro, o país tem hoje 18 mil juízes. São 80 milhões de processos pendentes. Cada juiz recebe em média 4.400 processos. 

“Nós conseguimos reduzir em 2024, 4 milhões de processos. A maior redução desde que começou a contabilização histórica. 

O ministro destacou que o judiciário brasileiro é um dos mais produtivos do mundo com um custo de 132 bilhões e 800 milhões, em 2024. O que representa 1,2% do PIB. Os números incluem os gastos do ministério público e da Defensoria Pública. 

De acordo com os dados, o valor arrecadado pelo judiciário em 2024 foi de 56 bilhões e 740 milhões. Barroso destacou que a União, estados e municípios não pagam pelo custo do judiciário. Além disso, 50% dos processos no país tramitam em gratuidade.

Desde 2017, segundo o presidente do STF, o judiciário vive com o mesmo orçamento,sendo corrigido apenas pela inflação. O ministro afirmou que, em 2024, houve um pequeno aumento decorrente da lei do arcabouço fiscal. E ressaltou valores devolvidos pela Justiça. 

”Nós devolvemos ao tesouro 406 milhões de reais no ano passado”.

O ministro reforçou ainda ações adotadas pelo Conselho Nacional de Justiça como a  criação do Exame Nacional da Magistratura e do exame para cartórios. .

Litigância

O presidente do Supremo destacou que o Brasil tem um dos maiores índices de litigiosidade do mundo. No ano passado, segundo Barroso, foram baixadas mais de um 8 milhões e 400 mil execuções fiscais no acervo. O marco para o judiciário. As áreas que concentram mais processos são previdenciária, tributária, servidores públicos, saúde e trabalhista. 

 

Barroso lembrou de temas importantes discutidos no ano passado como a paridade de gênero, o programa de bolsas para candidatos negros na magistratura e plano Pena Justa, que deginiu medidas para resolver gargalos no sistema prisional. 

Agenda 2025 

Entre as medidas importantes na agenda entre o judiciário e o Congresso em 2025, Barroso frisou a emenda constitucional que instituiu um filtro para a admissibilidade de ações pelo Superior Tribunal de Justiça. Só no ano passado, o STJ recebeu mais de 500 mil processos.

O ministro também enfatizou a regulamentação da reforma tributária, que deve diminuir a litigiosidade, principalmente o nos processos trabalhistas, que chega a 30%.

A expectativa é que  o judiciário possa julgar esses casos em até um ano, eliminando assim o que chamou de “cadáveres em matéria tributária”, já que os processos só chegam ao final muitos anos depois do surgimento da controvérsia. 

“E quando ele é finalmente julgado há um cadáver no armário ou no poder público ou no judiciário”. 

Barroso também ressaltou um acordo de cooperação técnica com o executivo para unificar as bases cadastrais dos imóveis do país, sobretudo em áreas ambientais e na Amazônia. Reforçou o plano para redução de carbono que envolve todos os 92 tribunais do país, e salientou os avanços tecnológicos como o uso de robô que atuam com inteligência artificial. 

 

Harmonia entre os poderes 

Ao lado do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e  dois presidentes recém eleitos da Câmara e do Senado, Hugo Motta e Davi Alcolumbre, Barroso relembrou os atos criminosos do dia oito de janeiro. 

“Aqui neste plenário que foi invadido, queimado, inundado e depredado com imensa fúria antidemocrática, nós celebramos a vitória das instituições e a volta do país à normalidade plena com idealismo e civilidade”.

 

O ministro reforçou a defesa da democracia, onde há lugar para todos. 

 

“Não há pensamento único no país, porque isso é coisa de ditadura. As diferentes visões de mudo são tratadas com respeito e com consideração. A democracia tem lugar para todos, liberais, progressistas, conservadores, só não tem lugar para quem não aceite jogar o jogo pelas regras da democracia”. 

Para o presidente do Supremo, em decisões da justiça, nem sempre é possível agradar a todos. “Nós decidimos as questões mais complexas e divisivas da sociedade brasileira e naturalmente convivemos com a insatisfação, faz parte.”

Os três poderes aqui unidos, são unidos pelos princípios e propósitos da Constituição. Somos independentes e harmônicos como manda a Constituição Porém, mais do que isso,somos pessoas que se querem bem e, acima de tudo, querem o bem do Brasil”.

Finalizou o discurso, com otimismo; “com boa fé e boa vontade quase tudo é possível e faremos coisas boas pelo Brasil”, concluiu Barroso. 

OAB

O presidente reeleito da Ordem dos Advogados do Brasil, Beto Simonetti, também defendeu a democracia, o respeito às instituições, a união de todos pela soberania nacional e reforçou a importância da sustentação oral para a advocacia.

“Vídeo gravado não é sustentação oral”.disse. 

 

Simonetti afirmou ainda que “silenciar a advocacia é silenciar a democracia”. 

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  • Carolina Villela
    Carolina Villela

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