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TRF4 afasta aposentadoria de desembargador que negociava sentenças e mantém perda da função pública

Da Redação Por Da Redação
4 de julho de 2025
no AGU, Justiça Federal, Magistratura
0
A imagem mostra um homem branco, de terno, assinando um documento.

Foto: Freepik

Da redação

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) confirmou a cassação da aposentadoria de um desembargador que havia negociado decisões judiciais. Ele ainda terá que pagar multa de R$ 63.497,02 em valores de 2004, que será atualizada monetariamente e deverá devolver o patrimônio acrescido ilegalmente.

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A ação de improbidade administrativa foi movida pela Procuradoria Regional da União da 4ª Região, em 2014, contra o magistrado por enriquecimento ilícito. A Advocacia-Geral da União (AGU) comprovou a existência de um acréscimo patrimonial significativo em curto espaço de tempo, incompatível com rendimentos do desembargador.

Atuação da AGU

Em primeira instância, o desembargador foi condenado à perda da função pública, com consequente cassação de sua aposentadoria, além da determinação de perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio.

O montante inicial estabelecido foi de R$ 63.497,09, em valores de 2004, que deverá ser atualizado monetariamente. No entanto, a AGU considerou as sanções aplicadas insuficientes diante da gravidade dos atos cometidos e decidiu recorrer ao TRF4, pedindo a aplicação de multa civil adicional.

A defesa do magistrado tentou reverter a condenação, mas não obteve sucesso. A 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região decidiu, por unanimidade, negar provimento à apelação do réu e acolheu integralmente o pedido da União.

AGU reforça pedido de multa civil

O advogado da União Eugenio Muller Lins de Albuquerque, da Coordenação Nacional de Defesa da Probidade, fundamentou o pedido de multa civil destacando a “evidente mercantilização da atividade jurisdicional”. Segundo ele, a conduta do magistrado atentou contra “a violação do cargo e da instituição de quem se espera justamente conduta oposta”.

A argumentação da AGU enfatizou que a gravidade da conduta exigia sanções mais severas, considerando que o desembargador havia transformado sua função jurisdicional em instrumento de enriquecimento pessoal. A mercantilização da Justiça representa uma das mais graves violações dos princípios que regem o Poder Judiciário.

“Ao invés de o magistrado que cometeu atos de improbidade administrativa ser ‘premiado’ com a aposentadoria com proventos integrais, logrou-se obter a aplicação da multa civil, além da cassação da aposentadoria e da perda do patrimônio acrescido ilegalmente”, concluiu o advogado da União.

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Tags: AGUcassaçãodesembargador cassadoTRF4venda de sentenças

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