• Quem somos
  • Equipe
  • Política de Respeito à Privacidade
  • Fale Conosco
  • Artigos
quinta-feira, junho 26, 2025
HJur Hora Juridica
Sem Resultados
Ver todos os Resultados
  • Login
  • STF
  • Hora do Cafezinho
  • Palavra de Especialista
  • OAB
  • Congresso Nacional
  • Artigos
Sem Resultados
Ver todos os Resultados
HJUR Hora Jurídica
Sem Resultados
Ver todos os Resultados

CNJ censura juíza que tentou impedir aborto em criança vítima de estupro

Carolina Villela Por Carolina Villela
18 de fevereiro de 2025
no Sem categoria
0
CNJ censura juíza que tentou impedir aborto em criança vítima de estupro

O Conselho Nacional de Justiça aplicou, nesta terça-feira(18/02), a pena de censura à juíza Joana Ribeiro Zimmer, ex-titular da 1ª vara Cível de Tijucas/SC, por atrasar a interrupção da gravidez de uma criança,  vítima de estupro, na época com 10 anos. 

Segundo a denúncia, a magistrada, durante audiência judicial, induziu a menina e sua mãe a desistirem do procedimento, que é permitido por lei em casos de gravidez decorrente de violência sexual. Com isso, a  gestação da menor, que deveria ter sido interrompida na 23ª semana, chegou à 32ª semana, até decisão de 2ª instância. 

LEIA TAMBÉM

STF invalida parcialmente artigo 19 do Marco Civil da Internet e define responsabilização de big techs

Governo se divide após derrubada do IOF: Lula reclama nas redes, Haddad quer STF e AGU pondera

A pena de censura foi aplicada no julgamento do processo administrativo disciplinar que apura a conduta da juíza. Ao defender a punição de Joana Ribeiro, o relator, conselheiro Luiz Fernando Bandeira de Mello, argumentou que a ideologia pessoal não pode interferir na decisão, especialmente quando envolve direitos fundamentais de uma criança em situação de vulnerabilidade.

“Essa carga de valores pessoais não pode comprometer a imparcialidade e independência do magistrado, que impõe o dever de buscar as provas e a verdade dos fatos com objetividade e fundamento, evitando influência externa e todo o tipo de comportamento que possa refletir predisposição ou preconceito”, afirmou.

Bandeira de Mello destacou que, por diversas vezes, a juíza e a promotora tentaram humanizar a gravidez, perguntando qual nome ela daria ao bebê e se o pai tinha opinião sobre a gestação. E que ainda induziram a criança a acreditar que era possível continuar com a gestação, baseada na ideia de adoção.

“Procedimento que revela conduta da juíza e da promotora equivocadamente de convencer, persuadir a família a não realizar o procedimento de aborto na situação que a lei brasileira autoriza. E esse essencialmente não deve ser o papel de membro do MP e do magistrado”, disse o relator.

Segundo Bandeira, a juíza também agiu com desvio de finalidade ao prolongar o acolhimento da menor em abrigo, longe da família, mesmo depois de inúmeros pedidos da mãe e da própria criança para voltar para casa. O relator ressaltou que o procedimento só foi realizado mais de um mês depois da decisão da Justiça de natureza criminal.  

“Será que a intenção era que a gestação chegasse à 35ª semana, para que o médico dissesse que não poderia mais realizar o procedimento?”, questionou.

Ele lembrou que o caso teve grande repercussão e exposição da menor.  

“Houve manifestações contra a realização do aborto, e a menor, com apenas 11 anos, teve que lidar com um drama que deveria ter sido resolvido de maneira célere, sem exposição pública e sem que fosse transformado em uma discussão política nacional.”

A defesa da magistrada alegou não ter havido abuso de poder. “Foi a exposição midiática que causou um problema familiar e a juíza teria encaminhado a menor para preservá-la”, afirmou o advogado. 

Entenda o caso 

O caso ocorreu em 2022, quando a criança, grávida de 22 semanas, após ser vítima de estupro, foi levada pela mãe ao hospital para realizar o aborto. A unidade de saúde recusou o procedimento devido às normas internas que exigiam autorização judicial após a 20ª semana. 

O Ministério Público de Santa Catarina acionou a Justiça para que a menina fosse acolhida em um abrigo, o que foi determinado pela juíza Joana Ribeiro Zimmer.

Durante audiências, gravadas em vídeo, a juíza e a promotora  induziram a criança e a mãe a desistirem do aborto. Sugeriram que a gestação seguisse por mais “uma ou duas semanas” e questionaram a criança se ela “suportaria ficar mais um pouquinho” grávida.

Assista ao vídeo da audiência. Os créditos são do portal The Intercept Brasil.

Autor

  • Carolina Villela
    Carolina Villela

Post Views: 47

Relacionados Posts

A foto mostra os ministros do STF em julgamento no plenário da Corte.
Head

STF invalida parcialmente artigo 19 do Marco Civil da Internet e define responsabilização de big techs

26 de junho de 2025
Governo se divide após derrubada do IOF: Lula reclama nas redes, Haddad quer STF e AGU pondera
Congresso Nacional

Governo se divide após derrubada do IOF: Lula reclama nas redes, Haddad quer STF e AGU pondera

26 de junho de 2025
STF deve concluir julgamento sobre responsabilização de big techs nesta quinta 
Manchetes

STF deve concluir julgamento sobre responsabilização de big techs nesta quinta 

26 de junho de 2025
Fabi Wejngarten e Paulo Bueno, advogados de Bolsonaro que Alexandre de Moraes mandou ouvir
STF

Moraes determina que PF ouça Wajngarten e Paulo Costa Bueno por suspeita de obstrução

26 de junho de 2025
A foto mostra o plenário da Câmara dos Deputados durante sessão de votação.
AGU

AGU: governo ainda não decidiu se vai acionar a justiça contra derrubada de aumento do IOF

26 de junho de 2025
OAB-DF celebra 65 anos com homenagens na Câmara Legislativa
Advocacia

OAB-DF celebra 65 anos com homenagens na Câmara Legislativa

26 de junho de 2025
Próximo Post
Por atraso de salários, Justiça suspende carnaval em Correntina-BA

Por atraso de salários, Justiça suspende carnaval em Correntina-BA

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

NOTÍCIAS POPULARES

Sem conteúdo disponível

ESCOLHIDAS PELO EDITOR

Tela de noteboo, exibe página inicial do Domicílio Judicial Eletrônico -- DJE

CNJ lança curso de capacitação sobre o Domicílio Judicial Eletrônico

12 de maio de 2025
logo verde do whatsapp

TRT 10: Notificação por WhatsApp é válida em processo trabalhista

28 de abril de 2025
Lula deve indicar ainda este mês os nomes para vagas no STJ

Lula deve indicar ainda este mês os nomes para vagas no STJ

17 de dezembro de 2024
javali europeu: entidade contesta lei estadual de SC que permitiu a caça desses animais

Lei que autoriza abate de javali em SC é questionada no STF

29 de abril de 2025

Sobre

Hora Jurídica Serviços de Informação e Tecnologia Ltda. - CNPJ 58.084.027/0001-90, sediado no Setor Hoteleiro Norte, Quadra 1, lote “A”, sala 220- Ed. Lê Quartier, CEP:70.077-000 - Asa Norte - Brasília-DF


Contato: 61 99173-8893

Siga-nos

  • Home Page 1
  • Home Page 2
  • Purchase JNews
  • Intro Page
  • JNews Demos
  • Contact Us

© 2025 Todos direitos reservados | HJUR Hora Jurídica

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In
Sem Resultados
Ver todos os Resultados
  • STF
  • Hora do Cafezinho
  • Palavra de Especialista
  • OAB
  • Congresso Nacional
  • Artigos

© 2025 Todos direitos reservados | HJUR Hora Jurídica