• Quem somos
  • Equipe
  • Política de Respeito à Privacidade
  • Fale Conosco
  • Artigos
sábado, junho 28, 2025
HJur Hora Juridica
Sem Resultados
Ver todos os Resultados
  • Login
  • STF
  • Hora do Cafezinho
  • Palavra de Especialista
  • OAB
  • Congresso Nacional
  • Artigos
Sem Resultados
Ver todos os Resultados
HJUR Hora Jurídica
Sem Resultados
Ver todos os Resultados

50 anos do impacto nas telas de Tubarão, Por Jeffis Carvalho

Jeffis Carvalho Por Jeffis Carvalho
27 de junho de 2025
no Direito à Arte
0
Cartaz do filme Tubarão

“Vamos precisar de um barco maior”.  Esta frase entrou para a memória cinematográfica e completou 50 anos na semana passada. Uma fala que sintetiza de forma brilhante o impacto artístico, cultural e mercadológico do filme Tubarão, de Steven Spielberg, o primeiro blockbuster da história do cinema, lançado no verão americano de 1975.

LEIA TAMBÉM

Um novo antifascismo, por Jeffis Carvalho

A internet, o namoro e a IA

O trio protagonista do filme – o chefe de polícia Brody (Roy Scheider), o pescador/caçador Quint (Robert Shaw) , e o oceanógrafo Hooper (Richard Dreyfuss) –    segue de barco para alto mar, à caça do tubarão que aterroriza a praia da pequena comunidade litorânea de Amity Island  em pleno feriado de 4 de julho.  Brody joga ao mar a carne crua como isca e, de repente, vê pela primeira vez o monstro branco. O susto dele é também o de cada um de nós. E tudo isso sintetizado na famosa frase. Sim, eles precisariam de um  barco maior, bem maior.  Como escreveu o grande crítico americano Roger Ebert, a fala de Brody “é um exemplo da estratégia de Spielberg durante todo o filme, em que o tubarão é mais discutido do que visto, e visto com mais frequência por suas ações do que ao vivo”. O mesmo Ebert lembra que quando Spielberg foi convidado pelos produtores Richard Zanuck e David Brown para dirigir o filme baseado no bestseller de Peter Benchley, o jovem cineasta estabeleceu uma única condição: “na primeira hora do filme o tubarão não seria visto”.

Com isso, Spielberg colocava em prática a grande estratégia que mestre do suspense Alfred Hitchcock se valeu em toda a sua carreira. “Há uma bomba sobre a mesa e ela explode: isso é surpresa”, dizia Hitchcock. “A bomba está sob a mesa, mas não explode: isso é suspense”.  Conclui Ebert: “Na maior parte do filme, Spielberg deixa o tubarão sob a mesa. E muitas das manifestações do tubarão na parte final do filme são de segunda mão:  não o vemos, mas sim as consequências de suas ações. O resultado é um dos mais impressionantes thrillers já produzidos”.  E esse foi o grande impacto artístico da obra, fruto também da narrativa que Spielberg já adotara em seu primeiro grande filme, Encurralado, de 1971,  em que um motorista é implacavelmente perseguido por um enorme caminhão e nunca vemos quem dirige, quem o persegue.

Hoje Tubarão é amplamente reconhecido como um divisor de águas tanto na indústria cinematográfica quanto na cultura popular. Inicialmente, o filme é considerado um thriller híbrido, com elementos de terror, ação e comentário político, que se consolida como um super sucesso comercial, o que na época gerou a denominação de “filme arrasa-quarteirão”.

Com o lançamento, o filme se mostrou também de grande influência social, atingindo em cheio o comportamento das pessoas. Tubarão causou uma redução nas visitas às praias nos EUA, além de incentivos à caça aos tubarões, o que contribuiu para a ameaça de extinção de várias espécies. O próprio autor Peter Benchley, admitiu que o filme também alterou a percepção pública sobre esses animais, dificultando os esforços de conservação.

No aspecto da indústria, Tubarão foi um marco ao estabelecer novas estratégias de distribuição, como o lançamento simultâneo em muitos cinemas e uma campanha pesada de marketing, quebrando a tradição de estreias controladas. Sua enorme bilheteria mostrou que o verão poderia ser a temporada ideal para filmes de grande orçamento, marcando uma mudança nas estratégias de Hollywood. Além disso, o sucesso do filme contribuiu para uma predominância de blockbusters de autor com altos investimentos, modificando a dinâmica de poder entre estúdios e cineastas.

Há 25 anos, quando o filme foi lançado em DVD, Roger Ebert escreveu que “para Spielberg, o filme serviu de plataforma de lançamento da mais extraordinária carreira de diretor da moderna história do cinema. Antes de Tubarão, ele era conhecido como jovem e talentoso diretor de filmes como Encurralado e A Louca Escapada (1974). Depois de Tubarão, Contatos Imediatos do Terceiro Grau (1977) e Os caçadores da arca perdida (1981), Spielberg se transformou em rei”.

Autor

  • Jeffis Carvalho
    Jeffis Carvalho

Post Views: 47
Tags: tubarão

Relacionados Posts

capa do livro Fascismo e Populismo - Antônio Scurati
Direito à Arte

Um novo antifascismo, por Jeffis Carvalho

20 de junho de 2025
A internet, o namoro e a IA
Comportamento

A internet, o namoro e a IA

16 de junho de 2025
A regente búlgara Delyana Lazarova dirige a Osesp
Direito à Arte

A música celebra a natureza, por Jeffis Carvalho

9 de junho de 2025
Clint Eastwood
Cultura

Os 95 anos do olhar de Clint Eastwood, por Jeffis Carvalho

2 de junho de 2025
Uma leitura do maior filme de ficção científica, por Jeffis Carvalho
Direito à Arte

Uma leitura do maior filme de ficção científica, por Jeffis Carvalho

23 de maio de 2025
Sebastião Salgado: o legado do mestre da fotografia para os direitos humanos e ambiental
Direito à Arte

Sebastião Salgado: o legado do mestre da fotografia para os direitos humanos e ambiental

23 de maio de 2025
Próximo Post
Hugo Motta preside sessão em que a direita e o Centrão derrubaram o decreto do IOF

PSOL contesta no STF derrubada do aumento do IOF pelo Congresso

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

NOTÍCIAS POPULARES

Sem conteúdo disponível

ESCOLHIDAS PELO EDITOR

OAB-DF celebra 65 anos com homenagens na Câmara Legislativa

OAB-DF celebra 65 anos com homenagens na Câmara Legislativa

26 de junho de 2025
Justiça do Trabalho do Paraná quer superar marca de R$ 187,5 mi de execuções em uma semana

Justiça do Trabalho do Paraná quer superar marca de R$ 187,5 mi de execuções em uma semana

21 de agosto de 2024
Ministra Liana Chaib, do TST

Tentativa de burlar normas de segurança é violação a direitos transindividuais dos trabalhadores, decide TST

9 de junho de 2025
Política de moderação das Redes Sociais volta ao debate no Governo

Política de moderação das Redes Sociais volta ao debate no Governo

22 de janeiro de 2025

Sobre

Hora Jurídica Serviços de Informação e Tecnologia Ltda. - CNPJ 58.084.027/0001-90, sediado no Setor Hoteleiro Norte, Quadra 1, lote “A”, sala 220- Ed. Lê Quartier, CEP:70.077-000 - Asa Norte - Brasília-DF


Contato: 61 99173-8893

Siga-nos

  • Home Page 1
  • Home Page 2
  • Purchase JNews
  • Intro Page
  • JNews Demos
  • Contact Us

© 2025 Todos direitos reservados | HJUR Hora Jurídica

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In
Sem Resultados
Ver todos os Resultados
  • STF
  • Hora do Cafezinho
  • Palavra de Especialista
  • OAB
  • Congresso Nacional
  • Artigos

© 2025 Todos direitos reservados | HJUR Hora Jurídica